01 fevereiro 2008

...e a imagem nunca chega




Quero-vos falar das surpresas que já tive aqui, e tudo inicia no como vim para S. Tomé, e no como quase todas estas minhas viagens, por nada especial se guiam a nao ser uma ou outra palavra, um ou outro chamamento,....e o que e certo e que podia estar noutro lado qualquer. Queria Africa. Decidi-o no dia 15 e no 23 já estava a arrancar. Não vim à procura de nada, não tinha quase nada marcado, não conhecia nada deste país. E então, e fazendo um resumo tão rápido quanto possível: ...Vim pousar na casa de S. Tomenses que não conhecia, foi um contacto encontrado miraculosamente e feito 4 dias antes de chegar. É de um amigo que o meu pai conheceu na tropa há quase 40 anos, e então, vim viver exta experiencia com eles. São família típica africana; vivem no bairro do kilombo, numa casa modesta mas suficiente para os 8 actuais habitantes e aberta a mais gente; cheia de tão especiais rotinas, muitas delas vindas das roças, todas tão deste povo; e a música logo a abrir pela manhã; e tudo a varrer, tudo a cozinhar, tudo a trabalhar largo; e os gestos respeitadores e obedientes; e os serões a ver a televisão, etc..! No mesmo dia em que cheguei vim conhecer os sítios onde poderia vir ajudar. ARCAR, associação para a reinserção das crianças Abandonadas e em Situação de Risco…que mais poderia pedir??? Esta associação funciona em três centros, no Bairro da Mesquita, no Mulundo e na Liberdade e é a própria esposa do amigo do meu pai, a Senhora com quem estou a viver, Balbina, que é Directora, fundadora, mãe, chefe, tudo para estes projectos.O poder chegar e estar aqui é um privilégio e uma oportunidade que agradeço todos os dias, e para a qual peço energia e sabedoria para o melhor corresponder e o mais especial do deles e do meu preencher.

1 comentário:

Kate disse...

Minha Ri,
Tenho a certeza k vais estar à altura de qq coisa em k t envolvas!
Aproveita a experiência! N podias ter + sorte!

Beijo