09 maio 2008

.... primeiro testamento??



Nicaragua, quase meio dia, ai oito da noite em adianto, um calor de derreter, uma preguica feliz de tanta surpresa compactada, uma montanha de palavras e prontas a entrar em erupcao, mais uma vez um teclado sem acentos nem cedilhas e vasto empenado, poucas e ainda indisponiveis fotografias, problabilidade de erros ortograficos e texto nada de especial, mesmo assim segue!
Fiz viagem quase directa desde o nosso Porto a Sao Jose (costa rica), com tempo de andar apressadita entre a micro cidade aeroporto de Madrid. Foram 2 mais 12 horas, sem dormir mas bem instalada e bem disposta, apesar de o tempo ter-se esticado como catano. Cheguei a Costa Rica eram 4 da tarde, tive 3 horas ate o seguinte voo e entao foi quando pela primeira vez pisei solo centro-americano. Fui, depois de pasmar plantada num banco a saida do aeroporto e ja a apanhar o ar deles, com um taxista (Miguel) que me deu boleia ate um bar a 2 km do aeroporto. Nao estavam mais que os tres empregados, ou donos, no lo se, mas deu-me a impressao de ter entrado num texas, musica essa do caribe, mas escuro apesar de aberto e arejado, com mesas e cadeiras de madeira escura e altas (tipo balcao), mas fresco e vivo. A Imperial foi a cerveja que me recebeu, sugeriram-me uns burritos, e foi com a gente desde bar “terrano” acho que era o nome, que passei praticamente o pouco mas precioso tempo que pisei na costra rica.
Era o segundo aviao “chiquitito” em que viajara, o primeiro tinha sido nessa manha, porto-madrid, num aviao quase to tamanho da nossa caravana, e nao tanto mas igualmente tranquilo. Sao José - Managua fiz a dormir, completamente, nem esperei levantar voo. Cheguei a Nicaragua as 9 da noite, “Rita santos” ouviu-se entre os balcoes das “aduanas” , e eu sorri “soi yo”. Entrei no Paxeo (mini bus de transfer ate Granada) e tinha tres bancos corridos so para mim, e nem dei tempo para a conversa normal do turista que chega, apresentei-me e perguntei se podia dormir, a viagem era de uma hora, e nem um segundo dessa hora estive completamente acordada. Muito pontualmente levantava os olhos a custo e la via as ruas coloridas, espacosas, limpas. La fora calor, escuro, mas nada “isquijhito”. Gostava, e voltava a cair pesada. Cheguei!
Santa Lucia Social Club, guesthouse para voluntarios, azul, patio com jardim interior a sucumbir de palmeiras e mangueiras, azulejo chao que apetece deslizar e dancar mt, e o Alan e o John fazendo as hospitabidades deitados nas camas de rede e tentanto hablar espanhol. Sao voluntarios, um britanico outro norte americano, mas contentes por me receberem em espanhol. E eu tonta mas a sorrir. Partilho meu quarto com a Mea que tambem chegara naquele dia, outra voluntaria recem formada e “cenourinha”. O meu quarto e azul, faz-me lembrar as casas do algarve, os patios de marrocos, tem janelas e varanda com gradeamentos bonitos, sem vidros, com a ventoinha milagrosa que ja me fazia saudades, casa de banho simples e toda aberta, gira, agua fria (pa nao variar), tecto e portas em madeira bonita, e a primeira impressao pareceu-me pequeno. Mas no primeiro acordar, 5 da manha, mudei o meu miseravel colchao do beliche para o chao e mais uns promenores do “querido mudei a casa e voila, 5 estrelas, aqui vou ser feliz!”
Vai-me custar 150 dolares todo o mes, conheci a Lilly , a dona, uma estrangeira de meia idade toda colorida e despachada, e com um sorriso caloroso e com brilho no olho cada vez que conversa com um NICA. Na entrada da sua casa tem uma loja ainda mais colorida, e passando patios e mais patios, interiores e exteriores, com plantas cheias e candelabros de simples mas super bom gosto, aparece o espaco piscina que nos tambem podemos utilizar, e eu ja la “viajei” uns tao bons momentos... ontem as nove da noite, e hoje as oito da manha, quando ensopada procurei, sem sucesso, abrir a torneira para mergulhar. Aqui tambem falha a agua, tambem falha a luz, mas ainda nao vi escuro.
Aqui ja sao quase uma da tarde, acho que logo vos conto mais.
Sobre estas ruas, sobre o parque central , sobre as igrejas coloridas, sobre os bancos que nao trocam dinheiro e logo os “cambistas” de rua , sobre a música de toda a hora, sobre as comidas do povo servidas nas folhas das bananeiras, sobre as propostas de trabalho, sobre outro tipo de propostas J, sobre o mercado e o que ha para ver e bla bla bla.
Gente!!! Aquí faz um calor tao bom!
Xi coracao e dobro deste calor pa voces todos,
Pura Vida!

5 comentários:

Unknown disse...

Oi mundo!!!
K bem k se deve estar aí!!Por falar em calor.....aqui a nossa amiga chuva voltou.
E la foram as meiocas para mais uma viagem e eu nada.
Vou andar.
Bjcs
SU

Sofia disse...

Rítíssima amiga... amigo mexicano muitíssimo simpático já respondeu e vai-te escrever. De qualquer das formas pediu para te avisar que o número dele é o seguinte: 04455-3906-9585 (se lhe fores ligar da cidade do México), se lhe ligares fora da cidade do méxico tens de marcar 045 55-39069585.
Diverte-te imenso, por mim, por ti, por todos :) ....

Kate disse...

Oi Rita,

Ía ligar à Rose para saber s chegaste bem mas já vi k sim. Sempre bem!
Diverte-te muito.

Beijinho

Shiva disse...

bragapauyA mí qué m´encanta saber dé ti...guapa....qué bonitas colores....de puta madre.....Rita Santoooosssss....soy yo......eres tú!!! Besos cariño....mi también t´enbia besos

Shiva disse...

num percebo q letras são aquelas n mensagem anterior.....começa a ler em A mí.....porra pró teclado....!!