Faze-lo por terra

No domingo cheguei de Ometepe,… bus, lancha, taxi e boleia de camiao foramos meios que me devolveram a Granada, depois dos 4 dias na “aldeia meio selva”.Era tardinha, e atravessando a cidade de mochila, reencontrando o sereno estado viajante, cheguei a casa! Dois novos “Guests” tinham chegado, O Javi (Cubano) ea Kathy (Estado Unidense – esta pa Barbara). Em serao familiar, alguns envueltos em procurar na Net a minha viagem Nicaragua– Mexico, para daqui a duas semanas, e os precos cada vez mais altos a deixar-me chateada e sem me apetecer decidir. E mais ou menos alheia à conversaa Kathy perguntou-me para onde quería ir, e quando deveria la chegar. Mexico,cidade de Cuernavaca, dia 4 Junho. E com uma naturalidade contente pregunta “naoqueres vir comigo? Eu volto a conduzir para o Canada, saio próximo domingo, e achoque podemos chegar onde e no tempo que precisas! Ajudas na gasolina e na conducao e tentamos arranjar mais gente que queira faze-lo connosco ”.
E entao é isso mesmo… pulgas! Como foi aparecer assim esta proposta? Como me foi ter a casa? E tanta coisa me vem à cabeca contornando aquilo que pensava estar definido… um mesinho aquí, aulinhas, viajar por estas terras, viver, depois apanhar um aviao directo Mexico, alguem pa me ir buscar, início de outro voluntariado, uns dias livres no final… espectáculo!!
Bom, falei com a Donna e com a docura de sempre me diz que nao queria que fosse já mas que devo aproveitar a oportunidade, e quer certamente que regresse,… e com a Lilly, onde estou hospedada, que me devolve algum do dinheiro que ja paguei da renda, e que tambem só devo ir… e com o pessoal da casa, que nem hesite. E voces minha gente? Que me dizem?
A cena de andar na estrada, conduzir, pegar no mapa e atravesar S. Salvador, Honduras Guatemala, Sul do Mexico…, parar, estar e conhecer alguma mais muita coisa! Temos 11 dias para fazer creio que 2500km. A Kathy já fez este percurso há 4 meses, quando desceu para acabar a sua tese de mestrado (estudando as aguas daqui). Faz surf, o que nos conduz às praias, é bem disposta e a “minha gente daqui” fala super bem dela. Eu aprecio o seu ar descontraido e sempre sorridente.
Resumindo… a pesar de alguns anseios e de ainda vos querer ouvir, acho que vou! E entao, mais que nunca, mandem daí os anjinhos para cuidar da gente, para que as tormentas se saibam sempre de longe, para que as aventuras continuem a fazer-se de suspiros de espanto e de feliz, para que o tempo se entregue sereno e possível, …e para que a rede de telemóvel funcione nesses caminhos.
Nao é para isso que estou aqui? Para poder simplesmente ir? Nao é assim que eu sou? Somos? Xi Mundo